Nem mesmo a forte luz disposta a vendar os meus olhos; ou até mesmo o vento revoltoso e frio sobre os pés de cabelo, provocando arrepios, desde os pés à cabeça; nem mesmo a dor que atacava o meu vazio; ou quem sabe a incômoda sensação inerte, deslocada e solitária... Nada disso se tornou em outras palavras para fugir da realidade. A realidade é nua, crua, e dela não se pode fugir, apenas emergir. Deixar ela invadir para encará-la de uma forma ainda não feita.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Sou teu, sol teu
Sou teu, sol teu
Sob a rajada no ocidente
Seu levantar me fez contente
E meu sorriso enlouqueceu
Ao resplandecer do seu
Sou teu
Sobre teus olhos comprimidos
Por madrugar em um domingo
Me dispus sobre teu corpo
Nosso lençol se aqueceu
Sol teu
Você virou minha alegria
Com tua paz e companhia
Afagando os meus cabelos
Arrepiando os meus pelos
Sou teu
Cada verso dessa prosa
Fui cantando a toda hora
Com o verão surgindo à nossa porta
Para nos ver outra vez
Sol teu
Meu sorriso
Minha alma
Minha pele
Cada dia
Meu amor
Para alguém outra vez
Sou teu
Sua luz
Sua energia
Sua paz
Sua fantasia
Sua fonte
Que traz a vida outra vez
Sol teu
Meu amor
Sou teu
Seu amor
Sol teu
Meu amor
Só teu
Ei de ser.
Assinar:
Postagens (Atom)