Saudades da infância,
Quando éramos felizes sem sabes.
Saudades da infância,
e da minha inocência,
onde era sinônimo de pureza.
Hoje, nada mais é do que besteira.
Saudades de quando não tinha de me preocupar com o que sou ou deveria ser.
Saudades de quando não tinha problemas.
Hoje que tenho, pareço um enfermo a morrer.
Saudades de quando não pensava tanto,
E isso não me obrigava a escrever.
E o que me faz escrever?
A ânsia de ser compreendido,
O ópio de compreender o ombro amigo,
A desgraça de tentar entender o mundo.
Então assim, me pego sozinho escrevendo.
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