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domingo, 30 de novembro de 2014

Rígido

um lápis afinado
desalinhado às palavras
que surgiram ao sopro da alma.

a música circulava
numa batida triste
com uma dose de melancolia.

o vento soprava frio
causando um arrepio
que fingia não sentir.

um corpo deitado
e um ânimo viajante
como falsa companhia.

um inseto de conforto
agoniando o meu ser
foi o suficiente
para o corpo enrijecer.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Don't stop me now

Eu apaguei as dúvidas
Repreendi os medos
Abri mão dos acertos
Para acertar os erros

A felicidade é terrena
Por isso resolvi buscá-la
Então te peço
Não me pare agora

Ora, a vida é tão bela
Aqui dentro e lá fora
Adeus à tristeza de outrora
Não me pertence esta cela

A felicidade é palpável
Como o paraíso ao teu lado
Então te suplico
Não me pare agora
Pois essa ânsia de viver
Essa mesma ânsia de querer
                          e ser
Eu não quero perder
Por isso,
não me pare agora.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sinfonia

Corpo de violão
Leveza de uma harpa
Temperamento de guitarra
Dramática num dó de piano
Sublime como um violino
Agitada como um pandeiro.
- ok, é exagero.
Qualquer seja a nota
Independe da hora
Você
É uma perfeita sinfonia.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

If I be wrong

Pregue o amor,
condene o amor.

Caro viajante, falo de um lugar não tão distante do seu tempo. Que alegria partilhar o meu tormento sem que eu possa ser julgado por um momento. Falo de uma terra sem amor, seja a si própria, seja qualquer outra escória. Onde o amor é tudo, menos amor. O amor daqui tornou-se obrigação; uma mera imposição de quem não tem nada a perder. O amor aqui virou um leve suspiro, por outro coração bandido, sem parar e se arrepender. O amor aqui vem de um ciúme infinito, que para defender seu finito, só falta matar ou morrer. O amor é tudo, ao mesmo tempo nada. Parece um objeto para fazer morada. Ele se vende, maltrata, enjoa, faz bocada. O amor chegou a todos, menos a mim.
Não esse amor.
Privilégio o vosso de outrora renomada, compor sonetos alexandrinos para a sua amada. Escrever para o mundo sem servir de chacota. Desejar o amor, sem fechar as portas. Mas hoje, somente hoje, desejo um amor vazio; como um cego e uma arma num espaço vazio. 
Será tão errado amar um outro alguém que provoca arrepios?
Será tão errado te querer contente mesmo sem dar um pio?
Será errado amar sem um desvi; se é certo ou é vadio?
Será errado não querer viver a dor de chorar um rio?
Se eu estiver errado, afoga-me no vazio, pois de nada vale a vida sem amor.
Sem o verdadeiro amor.

Give me love like her...

Com acesso às suas memórias
Desvendo o previsível
Seu amor não me pertence
Ela que te domina
Avante, impulsiva
Irresistível, quase bandida

Give me love like her...

Sigo seus passos
Soltando tiros numa esquina escura
Você pode deixá-la!
Me ame como se fossem
os últimos segundos de vida
Vida amarga e doente,
doente por amor e entrega,
entrega de várias correspondências
silenciadas, sem resposta...

Não faça disso um sacrifício
Deixe tudo para ser meu
- somente meu
Amor.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Vamos?

Vamos?
Não temos nada
Não temos nada a perder
Temos a vida
Temos a vida a ganhar
Nós somos jovens
Por uma (longa) noite
Quer novas possibilidades?
Vamos colocar fogo no sol?
Me dê um segundo
Para te mostrar
Que tudo o que precisa
Se encontra numa pote
Uma pote de coragem
Te encontro no bar
Para tomar uma dose
E nos embriagar desse pote.
Sem amigos e desconfiança
Uma dose de coragem
and just stop
O mundo é nosso.
Depois te levo para casa
Para despertar desse sonho vivo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nosso amor


Esse é o nosso mundo
Preto e Branco
Onde só nós dois existimos
De uma forma inexpressiva

Esse é o nosso amor
Preto e branco
Onde só existe em um único lugar
Obscuro e inesquecível

O nosso amor é vago
Puro e simples
Alimentado por duas cores
Preto e branco

O nosso mundo não é inalcancável
O preto e branco são habituais
Os dias brancos e as noites escuras
Toda a nossa história de amor

Preto e branco se completam
A lua e a escuridão se revelam
Um amor se interpreta
E uma canção se canta em uma novela

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sutilmente - Skank



Começando o ano, Sutilmente... Primeiro post de 2010, em um ano que prometo várias composições junto com novos escritores...

"E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti..."


Composição de Samuel Rosa e Nando Reis

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O que eu também não entendo...

Para começar 2010, vou compartilhar com vocês minha música preferida, fonte de inspiração para o início dos meus dias.



Esta não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Pra que você possa entender, o que eu também não entendo

Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito prá ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir...

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...

Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também...