terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Morena Uruguaia

De longe, notada.
De perto, bem avistada.
Os pequenos olhos alheios,
engrandeciam-se para irem de encontro aos graúdos olhos da morena.
E por Itapuã ela andara,
com seus traços africanos,
humor soteropolitano,
e de um só lugar.
Às brisas da Ribeira, ela caminhava.
Despreocupada e aventureira.
Ali sentara a Morena do Uruguai.
Sentada, na beira do mar,
esperando por alguém.
Para pensar nela, e escolhê-la.
Até sair uma surpresa.

Um grão de areia

Quase nada começou,
porém já está começando.
A metamorfose precedeu-se sem avisar.
E tinha de ser tão precoce.
O ventou levou o grão de areia para um ambiente perdido
(ou seria perdição?)
Sem nem ter o mínimo de noção, do que ainda está por vir.
Assim como o sopro o levou,
Ele pode trazer de volta.
Mas aquele lugar já não será mais o mesmo.

Pequeno Astronauta vagando universo afora.

O mundo resolveu dar uma pausa,
Porém resolvemos seguir em frente.
A juventude não é uma tormenta.
O mundo resolveu abrir as portas,
E as deixamos trancadas,
Para não termos arrependimentos depois.
A sua alegria, pode ser motivo de vingança.
Apois, não quer vingar teu sentimento?

O mundo resolveu parar?
Não.
Nós o fizemos parar.
O mundo parou por esse instante.
Sinal de tal euforia, 
que fez as estrelas andarem...
No ritmo do teu frenético coração,
que não se cansa de conquistar o mundo.
O seu mundo.
Esta noite, resolvi ser um pequeno astronauta,
para alçar vôos mais distantes,
mais inalcançáveis,
que a mente pode pensar.
Esta noite, resolvi ser um pequeno astronauta,
para atingir um espaço vazio,
tão frio,
tão difícil de explorar.
Esta noite, resolvi ser um pequeno astronauta,
para passar tão rápido quanto um foguete,
afim de te desvendar.
Caro universo, se importa?