terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tudo ou nada.


Tudo está tão confuso
Nada está sendo resolvido
Tudo está tão perdido
Nada está fazendo sentido.
Por todo o medo que me ronda,
Por toda paz inquietadora.
Por todo o frio que me arrepia,
Sem o seu desejo para me acalmar,
Desperta todo o teu calor
E me faz inflamar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sentidos

Por cada passo,
meus olhos correm.
Por cada palavra dita,
os ouvidos se apuram.
Por cada inspiro,
expiro por você.
Por cada toque,
um arrepio.
Por existir,
suspiro para te querer.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Hoje - 2º ato

(Para entender a continuação, leia o primeiro aqui...)
Hoje eu queria ganhar um concurso de poesias, mas acabei de ganhar seu coração.
Hoje queria ter o dom de dominar o mundo, mas só consegui o infame dom de escrever.
Hoje eu poderia ganhar um presente inescusável, mas rejeitei para estar ao seu lado.
Hoje gostaria de falar e cantar para todos...
Mas só tenho uma carta e um violão...
Para escrever a mais linda canção
Presente no silêncio do teu olhar.

Novela Mexicana...

Um dia irei viajar e escrever uma novela mexicana.

Estarei na cama,
Você fingindo que me ama só para te esquecer.
Poderei ficar assim até o amanhecer.
E se eu não quiser te esquecer?
E se eu quiser fazer parte de toda essa história ridícula que considero por amor?
E se eu pudesse martirizar cada dia daquele verão esquecido, onde não existiam ressentimentos e fingíamos a existência de tal sentimento perdido.
Já podemos deixar de ser falsos então?
Não agüento mais fingir e dizer que te amo, porque você não me ama. Siga o seu caminho sem lembrar que um dia eu fui feito de comida para alimentar o teu ego.
Já podemos deixar de ser falsos...
Por onde você anda, estará com uma sombra lhe deixando mal acompanhada.
E por onde vou?
Estarei escrevendo sobre um céu que já foi meu.
Na busca de alguém querendo me amar, de verdade.