quinta-feira, 7 de março de 2013

Abraço

Momentos que só a solidão de uma noite nos fazem repensar. Coisas de uma carência infinita, infeliz a ponto de não poder te abraçar. Ah, abraço teu, irmão do meu, de imensas descrições para relatar.
A noite potencializa a falta desse teu aconchego, com os pensamentos tristes a acompanhar. Não é um abraço, mas o abraço. Aquele capaz de exprimir o inexprimível. Capaz de me fazer chorar, sem ao menos ter lágrimas. Capaz de me levantar, sem mesmo uma palavra de ajuda ser dita.
O abraço solícito, íntimo, pedido com um olhar. O abraço perdido, hora leve, hora comprido, requisitando à prosa para tentar explicar. Oh, insólita angústia me faz sentir, aquele abraço de amigo que perdi por aí...
Puro fruto de uma saudade sem fim. 

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