sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Rosa-Zé

28/06/2014
Vilas do Atlântico - Praça da Sé
Nunca estive tão próximo do amor quanto pensava. Porém ele resolveu existir em questão de centímetros. O amor não pertencia ao poeta e nem deveria. Todo o amor foi encontrado no banco da frente de um ônibus qualquer.
Ela vestia rosa como Rosa, alegrando quem tava na fossa, ou num plano qualquer. Carregava a maior alegria, de passar o dia, com o seu amor, o seu Zé. Quem é?
O ser mais simpático existente. O homem que não precisa de mais nada para estar contente. Sua felicidade tinha nome, corpo, forma e flor.
Juntos eram um encanto, nunca vi tamanho amor. Ele ditava o ritmo com sua viola. Ela deslumbrava com seu canto. Não há quem não compartilhou de tamanha felicidade.
E o que seria isso, se não amor? Um gesto para mim, um canto para ti, um violão e uma flor. Que chegue o dia em que não haja mais dor.
Espero pelo dia que só exista amor.

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