segunda-feira, 11 de maio de 2015

Maré vazia


Lua cheia
Maré vazia
Nada como cair de amor
da noite pro dia

Sem suplicar para gostar
de qualquer alma vadia.
Sob a lua, me carrego
Pela maré, de corpo me entrego.

Se pelas sombras me santifico,
através da luz me exorcizo
de todos os demônios adormecidos.

Sem me resguardar os vícios
(Ah, os vícios...)
Nem mesmo elas,
as ondas, tem resolvido.

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