quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Hiato

Perdido e inseguro,
sem ter mais o que pensar,
eu te encontrei.
No menos inevitável dos encontros,
no mais destinável dos sonhos.
Vieste de um sonho confuso,
se mostrando único.
Por obra do destino ou não,
teve de desaparecer.
Por quê?
Te encontrar definitivamente?
Provar a existência do tal destino?
Demonstrar a felicidade incompreendida?
Esperar pelo tempo não é a melhor alternativa.
Entretanto se há de ser feito, assim seja.
Se for pra ser ruim, desencontre da minha esquina.
Se for pra ser bom, me dê sinal de vida,
para assegurar a esperança de te amar um dia.

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