domingo, 20 de janeiro de 2013

Simples

Sorte a minha, seria, um sonho meu, em braços teus. Simples surgiu, roubando um sorriso há tempos escondido por falta de quem amar.
Já imaginou ter o sorriso do seu amor sem vê-lo ao vivo?
Ah, sensação, não se cansa de voltar. Esquecer é o que tento, difícil é apagar. Lembranças traiçoeiras, memórias inalcançáveis. Resultado é expressado num verbo de segunda conjugação: querer.
Já imaginou querer alguém sem nunca vê-lo?
Sentimento frustrante, paixão insinuante. Quisera eu qualquer sinal de prova existencial. Minhas preces parecem não ser ouvidas, todavia estão longe de acabar.
Já sofreu por amar alguém sem mesmo tocar-lhe?
Versos meus, sonhos meus. Raios manifestam a fúria no ar. Não sai por mim, a natureza está a expressar. No mar das mágoas, quem me dera ter asas para escapar. Mas ainda segue essa prosa, sem realidade que possar curar.

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