domingo, 29 de dezembro de 2013

Arte pura, arte pobre


não é um romance 
parisiense
nem um thriller 
novaiorquino
longe de ser uma rica prosa 
lusa
sequer dos sons frios de uma dança 
argentina
tão fácil 
quanto o alfabeto
tão certo 
quanto o verso direto
sem complicações do coreano
versátil como o fim de ano
não é loucura
não são compilações
só um embate 
contra mim
contra você
contra aquilo tudo
que me faz torcer
o pleno juízo
pura arte
a minha arte
pobre arte
desastre
nasce de novo
e aprendes a escrever.

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