quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Realidade

Nem mesmo a forte luz disposta a vendar os meus olhos; ou até mesmo o vento revoltoso e frio sobre os pés de cabelo, provocando arrepios, desde os pés à cabeça; nem mesmo a dor que atacava o meu vazio; ou quem sabe a incômoda sensação inerte, deslocada e solitária... Nada disso se tornou em outras palavras para fugir da realidade. A realidade é nua, crua, e dela não se pode fugir, apenas emergir. Deixar ela invadir para encará-la de uma forma ainda não feita.

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