sexta-feira, 18 de março de 2016

Que tal?

Que tal uma noite de verão com a lua a observar os nossos corpos nus, comuns, numa cama quente?
Que tal a graça de um beijo, tranquilo, sem destempero, provocados por simples toques a te fazer arrepiar? 
Que tal as suas mãos macias aproveitando-se do som do mar, me envolvendo como as ondas, sem nem me deixar notar? 
Que tal a minha vez de retribuir, e o seu corpo invadir, o teu pescoço chupar e deixar as marcas para demonstrar o quão grandioso é amar? 
Que tal toda a ternura presente em dois corpos que se unem e se vestem em um só ao doce balanço de uma música soprada pelo ar? 
Ai, quem me dera que essa noite não terminasse; que a minha sorte não cessasse assim como a vontade de te ter.
Ai, quem me dera, o prazer de alguma tarde, manhã ou noite qualquer, só ao seu lado, onde não existe cansaço e eu só saiba o que é... amar.

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