domingo, 4 de março de 2012

Caderno velho

Estas são as últimas palavras desse caderno velho.
Muitos pensamentos  se passam,
Palavras se esgotam,
Até chegar ao seu limite...
O fim das folhas.
Não há do que se arrepender,
ou do que se amargurar.
Várias seriam as folhas que poderiam guardar.
Porém, não precisa.
E nem há de quê.
O que ficam são as memórias,
Arquivadas num só lugar.
O que ficam são as emoções,
lembradas a cada nota escrita,
a cada pincelada de caneta,
ao simples rabisco sobre a mesa.

Muitas das folhas se vão,
muitas das sensações ficam.
Estas são as últimas palavras desse caderno velho,
e não há do que me arrepender.

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