quarta-feira, 4 de junho de 2014

Espectro no Rio

O Costa Verde
Me leva ao Rio Vermelho
Uso um casaco lilás
Para a transparente chuva
Jogando contraste no céu
A água translúcida
Outrora verde azulada
É contemplada por soteropolitanos
Baianos e fulanos
De todas as cores
Um branco aqui, um negro ali
Sentados em mesas e cadeiras laranjas
E com sorrisos amarelos
O espectro se forma
Como num ramal das fitas do Senhor do Bonfim
Por fim as aves se lançam
Meus olhos se encantam
O amor por essa cidade não tem fim.

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