quinta-feira, 5 de junho de 2014

Ficção

A paciência restringe-se
Enquanto a dúvida persiste.

O arranjo não decifrará
O amor capaz de me derrubar
(tampouco o significado de parará...)

A letra não acompanhará
Os acordes sem destinação
Sentado com o violão

A pergunta persistirá
Pura verdade?
Pura ficção?
Dura a verdade?
Maltrata a ilusão?
Maldita a paixão!
Pior ainda o coração
Que se deixa levar
Pelas doces palavras
Pelos delicados olhares
E fazer disso
Uma inefável questão.

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