terça-feira, 3 de junho de 2014

Rua da Poesia

A rua
Deixou de ser minha
Deixou de ser sua
Despiu-se do mundo
Para vestir poesia
Que outrora se escondia
Para os raros trovejos
Percejos e lampejos
Que só mestres dariam
A arte se faz de corpo presente
Onde há vida, há poesia
Onde a casa não é minha
A rua se fez moradia
Toda rua quero abraçar
Descobrir suas tatuagens
A roupa de cada dia
Não existe rua feia
Existe rua sem poesia
Se existe poesia
A alma enche de alegria
E o sol se encarrega de anunciar
O Bom Dia.

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